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O documento vazado que detalha como funciona o "PRISM" mostra como o grosso das informações que circulam na internet trafegam por meio de grandes empresas do país; justamente as empresas que têm parceria com o programa.
(Tráfego de dados entre continentes Fonte: Washington Post)
Segundo o documento de abril de 2013, que leva em conta um estudo de 2011 da TeleGeography, trafegam entre a América Anglo-saxônica (EUA e Canadá) e a América Latina cerca de 3 mil gigabits de dados por segundo. E toda essa informação pode ser diretamente monitorada pelo governo americano.
Além disso, é importante ressaltar que o Brasil é o país da América Latina com maior presença na internet, até pelo tamanho de sua população. Os brasileiros estão entre dos maiores usuários de redes sociais do mundo, ficando apenas atrás dos próprios Estados Unidos em número de usuários ativos no Facebook, que é um dos participantes do PRISM.
O problema pode ser visto em caso recente, em que a justiça brasileira entrou em disputa com o Google, que resistia em repassar informações de usuários que eram investigados por formação de quadrilha, corrupção passiva, fraude à licitação lavagem de dinheiro, advocacia administrativa e tráfico de influência. A empresa, no entanto, afirmava que os dados não poderiam ser repassados porque estavam armazenados nos Estados Unidos, onde a legislação brasileira não se aplica.
Noticia retirada do Olhar Digital
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